domingo, 24 de fevereiro de 2013

Entrevista do R10: Um Ídolo de verdade, um ídolo Alvinegro.


Fala Nação Alvinegra!

Já estamos com saudades de ver o Galo jogar, afinal final de semana sem jogo do Galo não é a mesma coisa. Fiquei até um bom tempo sem postar nada no blog, estava sem idéia, sem o que falar. Até hoje ccerca de 12:16 começa a passar no Esporte Espetacular uma entrevista feita com o Ronaldinho Gaúcho.

O que falar sobre esse Gênio, esse Ídolo MUNDIAL que veste a camisa do Galo com uma honra que é para poucos, que representa o manto Alvinegra como poucos fazem.

Ele conseguiu captar o verdadeiro sentimento Alvinegro.

Acompanhe como foi a entrevista de Ronaldinho Gaúcho:

"Um ídolo do mundo. Reverenciado em todas as línguas, em todas as cores. Não seria estranho se virasse uma estrela, se andasse meio marrento. Mas melhor não julgar pelas aparências. Ronaldinho é um homem que chora. Um ídolo que reverencia a torcida.

- A torcida do Galo veio preencher minha vida, completar o que eu precisava. É uma coisa que jamais vou esquecer em minha vida.

A história de Ronaldinho Gaúcho com o Atlético-MG começou com uma chegada discreta.

- Em todos os clubes em que cheguei, sempre teve apresentação, teve festa. No Galo, não. Cheguei, treinei e eu fui me encontrar com a torcida no estádio.

Além disso, em Minas, foi acolhido por um amigo.

- Cuca é um amigo, é muito bom trabalhar com um amigo. Cuca jogou com meu irmão, me viu criança. Então, tenho um carinho muito grande por ele, e ele por mim, por ter me visto criança.

Ronaldinho logo ficou à vontade em Belo Horizonte.

- Aqui lembra muito minha cidade, lembra Porto Alegre. O lugar que moro é afastado do centro da cidade, do tumulto, é uma vida mais tranquila. Adoro estar perto do mato, ter um monte de bicho por perto, poder andar bem à vontade, com o pé no chão, sem camisa, largado. As pessoas falam que estou virando mineiro, mas sempre tive um jeito mineiro. Mesmo sem ser mineiro, sempre gostei de ter meu jeito mais quieto.

Mas não se deixe levar pelas aparências. Ronaldinho é gaúcho!

- Fico assustado com o que comem de queijo aqui. É um absurdo. Eles querem até queijo derretido no churrasco. Na minha terra, churrasco é churrasco. A carne é muito diferente.

Diferente é o que ele trouxe para os mineiros. Uma ginga de Porto Alegre, com influência do Rio de Janeiro.

- Lá no Sul também tem samba, tem ginga. O pessoal da comunidade ama o samba, vive disso, e eu sou cria disso, de onde me criei. Isso, desde pequeno. O Rio de Janeiro foi o paraíso para tudo o que gostava. Ali foi onde tudo aconteceu, a música, o samba.

Uma ginga diferente para celebrar cada gol. A resposta nas arquibancadas vem com o grito de Galo. Que canta todo dia, sem cansar.

- A torcida do Galo é a mais fanática que tem. Quem joga aqui, jogou aqui, se arrepia. É uma torcida que sofre, que está há 13 anos sem jogar uma Libertadores, há 41 sem ganhar um Campeonato Brasileiro, e, todo fim de semana, está presente. Meu Deus do céu, tem que ser atleticano mesmo.

Ronaldinho Gaúcho chora ao falar de dona Miguelina (Foto: Valeska Silva / Globoesporte.com)

Amor recíproco. Na alegria e na tristeza.

- Vivi muita coisa no último ano, foi difícil mesmo, mas estava lá. Na hora que minha mãe ficou doente, eles levantaram a bandeira com a cara da minha mãe, me abraçaram.

Dona Miguelina estava com câncer. Ronaldinho pensou em desistir do futebol.

- Quando minha mãe adoeceu, falei que não teria mais porque continuar. Achei que era a hora de parar e cuidar da minha mãe. Todo mundo me deu força. Agora, eu vou até o fim com o Galo. Mas minha mãe fez o último exame, está livre do câncer, de tudo. Recebi um monte de carta de atleticanos, todos disseram que estavam orando muito. A força que me deram serviu para eu continuar jogando.

Como um bom mineirinho, Ronaldinho quer retribuir.

- Imagine ganhar uma Libertadores com o Galo. Não sei o que seria. O que sei é que teria feriado de uma semana em BH.

Como um bom brasileiro, Ronaldinho ainda quer muito mais.

- Quero jogar minha última Copa do Mundo. Meu pensamento é fazer o melhor no Galo, para chegar bem à Seleção. Quem sabe a Seleção pode jogar uma semifinal aqui no Mineirão. Seria lindo poder fazer parte disso."
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